quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ISSO ME ENCHE O SACO: Uma arma apontada para a nossa cabeça

ISSO ME ENCHE O SACO: Uma arma apontada para a nossa cabeça: "Esses 'vazamentos' como a imprensa esta chamando mas que deveriam ser chamados pelo que são, crimes, cometidos por funcionários da RF são as..."

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Uma arma apontada para a nossa cabeça

Esses "vazamentos' como a imprensa esta chamando mas que deveriam ser chamados pelo que são, crimes, cometidos por funcionários da RF são assustadores. Realmente assustadores.
Até agora só sabemos que estas quebras envolveram políticos mas por que a apresentadora da Globo, Ana Maria Braga, também teve seu sigilo fiscal quebrado? Será que outros que não sejam políticos, isto é, cidadãos comuns, também tiveram seus sigilos quebrados?
Por que pensar que isto pode ter ocorrido? Por uma razão muito simples: quem praticou estes crimes é bandido sim! e como bandidos podem perfeitamente estar vendendo estas informações a narcotraficantes, bandidos comuns, etc...
Ali na Receita Federal estão armazenados nossos dados, tais como, endereço, telefone, título eleitoral, CPF, patrimônio, localização de imóveis, saldo em conta corrente, aplicações, dependentes, enfim tudo aquilo que permite  a um sequestrador escolher a sua vítima com facilidade.
Neste ponto, com certeza alguém ou muitos irão dizer..."Ah! Você esta exagerando!", "Pô! Aí já é forçar a barra!", etc...
Não é exagero nem forçação de barra. Quem fez isto é bandido, bandido não tem ética, bandido quer dinheiro fácil.
Lá na Receita Federal estão armazenados os dados referentes aos nossos filhos e suas escolas. Agora imaginem estes dados nas mãos de bandidos. Não é preciso muito esforço para imaginar o que pode acontecer.
Até as placas de nossos carros lá se encontram!
Como se não bastasse, vivemos em um país onde a segurança é igual a zero. Agora além da insegurança temos uma arma de grosso calibre apontada para nossas cabeças.
A que ponto o desgoverno, a imoralidade, a irresponsabilidade política e a ausência de ética destes últimos oito anos nos levou.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Definição dos apoiadores do Partido dos Trabalhadores

'O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas que não estudam nem trabalham e apoiados por eleitores idiotas que trabalham pra burro e não têm dinheiro pra estudar.'

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Me senti o cocô do cavalo do bandido!

Estava pesquisando na web à procura de modelos miniaturas de carros de bombeiro em metal e achei neste site http://www.diecastfast.com/diecast/DCF/SHIPPING o que procurava.
Fui ver as condições de envio e deparei com esta pérola. Vejam a página:
Os caras são absolutos: o Brasil é uma dos países que não aceitarão pedidos por causa das fraudes com cartões de crédito. Estamos colocados junto à Venezuela, Vietname outros.
Caramba! Essa doeu!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Carta aos Brasileiros- Merece ser lido por todos

Raphael Curvo, jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ, publicou este post no Blog Prosa&Política da Adriana Vandoni.(http://www.prosaepolitica.com.br/2010/08/05/uma-carta-aos-brasileiros/)
Foi a melhor coisa já escrita que li sobre o apedeuta presidente e o mal que ele causou a este país "tan lejos de Dios e tan cerca del PT".
A carta foi escrita por Gilberto Geraldo Garbi que foi um dos alunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICA que já haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu daquela instituição. Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS.


Uma carta aos brasileiros



Publicado por Adriana Vandoni em 5/08/2010 às 14:20 hs. Acompanhe as respostas pelo RSS 2.0.


(Raphael Curvo) Estava com artigo “formatado” para enviar, quando recebi esta carta por e-mail de um dos meus leitores. Os meus escritos perderam a importância ante tamanho testemunho. Vou publicá-los em breve, versam sobre a “esculhambação” do presidente, não fora, mas dentro do território brasileiro. Vamos a missiva de Gilberto Geraldo Gabi ao presidente, a seguir:


A caminho dos 99,9999995% – Por Gilberto Geraldo Garbi

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo “nunca antes visto nesse país” e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.

Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.

Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo…(Quem nunca ouviu falar em Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60).

Portanto, a popularidade de Lula ainda “tem espaço” para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição…

Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, “cumpanhero”, porque de 99,9999995% você não passa.

Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%.

Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte.

Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.

E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.

Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços… Mas, esqueça… Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida.

Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é – uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes – quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.

Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.

E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse.
Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.

Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.

Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda?

Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e autoidolatria.

Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.




Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: “Aqui todos são subornáveis”.




Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.


Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração.


O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria de septicemia corruptiva.


Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso.


Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.


Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.


A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?


Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?


Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar.


Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão


Você mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho


Você mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas


Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante


Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las


Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.


Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais.


Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.


Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.


Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.


Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia.


Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.


Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições.


Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.


Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí…. Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa…


Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta.


Aliás, se você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos.


Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?


E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam valer-se delas.


A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.


O que houve entre o BNDES e as redes de televisão?


O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos?


Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: “O plata, o plomo”. Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.


Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.


Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?


É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.


Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.


Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica.


É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje… E, como se diz na França, “l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien”.


ocê não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora Paris e há um bom tempo estamos sustentando seu gigolô franco-argentino…
Gilberto, os meus humildes 0,0000005% também se somam ao seu. Obrigado por que sua carta lavou a minha alma

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quebra de sigilo fiscal-O SINDIFISCO esta certo!

O SINDIFISCO publicou em seu site ( http://www.sindifisconacional.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8357%3ASigilo+Fiscal&catid=44%3Asindifisco-noticias&Itemid=72&lang=pt ) uma nota esclarecedora sobre a quebra do sigilo fiscal do EJ.
Em primeiro lugar, esclarece que a servidora pública identificada como a pessoa que gerou esta situação não é Auditora Fiscal, mas sim, Analista Tributária.
Em segundo lugar, deixa claro que existe um conflito de organização e definição de papéis na carreira de Analista Tributária.
E em terceiro lugar, continua falando em acesso a informações sigilosas, em acesso imotivado, etc.
Nada disto interessa por que a Receita Federal, no seu dia a dia, tem sim que acessar nossos dados fiscais para exercer o seu trabalho, a sua missão.
O que não se pode aceitar é que estes dados possam ser vazados ou que possam ser acessados por pessoas que não façam parte da missão. É neste ponto que é preciso bater forte para que não aconteça novamente sob pena de, e neste ponto concordo plenamente com a noto do SINDIFISCO quando diz que: "O fato em questão traz um claro prejuízo à imagem dos Auditores-Fiscais e é uma amostra da confusão que pode provocar a existência de uma ficta carreira de Auditoria composta por Auditores-Fiscais e agentes administrativos".
Agora, que o estrago foi feito, infelizmente, eu não tenho dúvidas.

A desmoralização da Receita Federal e dos Auditores Fiscais

A Receita Federal era um orgão do governo que impunha respeito pela seriedade do serviço prestado e seus auditores fiscais, na grande maioria, idem.
E agora depois destes acontecimentos de quebra de sigilo fiscal?
Podemos começar a acreditar que é um orgão podre e que seus auditores são venais?
Se não forem tomadas medidas duras imediatas, transparentes para a população, eu não tenho nenhuma dúvida de que é, infelizmente, esta a imagem que ficará.
O Zezão, um grafiteiro reconhecido internacionalmente, colocou uma frase em um graffite feito em tapume aqui em Florianópolis que dizia o seguinte: "Brasil. Graffite é crime e corrupção é arte".
Acho que pode ser aplicada a este caso da Receita da seguinte forma: "Receita Federal. Auditor sério é penalizado e venal ganha elogios".
Por que? Basta ver o tempo que levou para aparecer o nome da auditora fiscal Antonia Aparecida dos Santos Neves Silva.
Agora, a Receita Federal em Santo André-SP não fala mais sobre o caso- Veja http://migre.me/ZfmY
Eu se fosse auditor fiscal sério já estaria berrando contra o aparelhamento da Receita.

A banalização da Constituição pelo PT e Lula

Esse episódio da quebra do sigilo fiscal do presidente do PSDB por funcionários da Receita Federal é assustador pela falta de reações, indignadas e incisivas, por parte dos políticos, juízes e desembargadores, STF, OAB e o povo em geral. Até o principal atingido esboça uma reação, no mínimo, acomodada.
O incompetente presidente deste infeliz país faz até piada com o assunto, num total desprezo pela Constituição Federal, banalizando o crime cometido. (http://bit.ly/9cMgI6 Augusto Nunes)
Até os militares estão totalmente acomodados com estes crimes contra o nosso direito garantido pela Constituição Federal.
Recentemente alguns oficiais superiores do Exército tiveram seus sigilos fiscais quebrados pela Receita Federal à mando do GSI-Gabinete de Segurança Institucional do Governo Lula- conforme noticiado em todos os veículos, inclusive no site do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (http://www.sindifisconacional.org.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=45%3Ana-midia&id=7409%3AQuebra&Itemid=73&lang=pt ). Algumas reações no Congresso e foi só.
Em tempo: eu salvei a página do Sindifisco caso ela desapareça. Sabem como é...
Quando quebraram o sigilo bancário do caseiro Francenildo-lembram do caso, não?- a Constituição Federal foi banalizada por que em crime tão grave não houve punição dura e exemplar.
Agora, tudo se repete e nada irá acontecer.
A atitude adotada pelo presidente deste país tem sido a de incentivar o desrespeito completo pelo Estado de Direito e este último acontecimento é muito perigoso.
Este aparelhamento da Receita Federal sem respeito a lei maior é uma verdadeira arma contra todos nós cidadãos.
Me pergunto se a omissão de nossos representantes já não esta diretamente vinculada ao medo desta arma poderosa que é o conhecimento de dados protegidos pela lei e que hoje enncontram-se nas mãos deste governo e seus asseclas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Goleiro Bruno e a Lei Maria da Penha (2)

No post anterior comentei a não aplicação da Lei Maria da Penha neste caso.
Vejam trecho do que o Globo publicou hoje http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/14/secretaria-de-politicas-para-mulheres-lamenta-em-nota-que-lei-maria-da-penha-nao-tenha-sido-aplicada-no-caso-de-eliza-samudio-917142685.asp

No caso de Eliza Samudio, o 3º Juizado de Violência Doméstica do Rio de Janeiro negou o pedido de proteção a Eliza em outubro de 2009, por considerar que a jovem não mantinha relações afetivas com o goleiro Bruno, hoje afastado do Flamengo. Na ocasião, a Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (DEAM) pediu à Justiça que o atleta fosse mantido longe da vitima, já que Bruno era acusado de cometer os crimes de agressão e de cárcere privado, além de supostamente ter dado substâncias abortivas a Eliza. A juíza titular do 3º Juizado, Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, no entanto, explicou em sua decisão que Eliza não poderia se beneficiar das medidas protetivas, nem "tentar punir o agressor", sob pena de banalizar a Lei Maria da Penha. Para a magistrada, a finalidade da legislação é proteger a família, seja proveniente de união estável ou de casamento e não de uma relação de caráter puramente sexual.

Com decisões judiciais como esta de que adianta a Lei Maria da Penha?
A polícia fez seu papel mas o judiciário, sabe-se lá por que razão, não!
CNJ, não seria o caso de investigar esta decisão, que para mim, não tem qualquer lógica. Não será esta uma decisão influenciada pelo preconceito?
Se o CNJ não se pronunciar a Lei  Maria da Penha, tal como disse a juíza em sua justificativa, será de fato banalizada.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Goleiro Bruno e a Lei Maria da Penha (1)

Eu ainda não consegui entender como o Bruno saiu sem problemas do primeiro incidente registrado na polícia entre ele e a Eliza.
Ou ela retirou a queixa ou a polícia e o judiciário esqueceram que existe a Lei Maria da Penha.

O  Art. 7o diz : são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

Conforme o que foi relatado, o Bruno e mais dois ou tres amigos a forçaram a ingerir uma substância abortiva.

Os Art. 10 e 11 dizem o seguinte:


Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida protetiva de urgência deferida.


Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;


Isso foi feito? Tudo indica que não.


O Art. 12 diz:

Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:


I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada;
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias;
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros exames periciais necessários;
V - ouvir o agressor e as testemunhas;
VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro de outras ocorrências policiais contra ele;
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério Público.

O Bruno e seus amigos, conforme foi noticiado, já possuiam antecedentes. E aí, polícia, MP, juiz?

Vamos ao Art. 18.

Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas:

I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso;
III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis.

Bom, vou parar por aqui por que a lista é grande mas não parece que qualquer coisa parecida com o que a lei determina tenha sido feita por nossas "autoridades".
O fato aconteceu no Rio e creio que uma grande dose de preconceito deve ter pesado contra a Eliza a partir dos seguintes pontos:
  1. O Flamengo é o time da maioria dos cariocas
  2. Bruno era um ídolo do Mengo
  3. Eliza, bem, Eliza era uma atriz de filme pornô
  4. Era apenas mais uma piranha Maria Chuteira querendo se dar bem
Esqueceram nossas autoridades e outros que devem ter se envolvido para retardar e esfriar o caso que Eliza era sim uma atriz de filme pornô, talvez uma garota de programa, mas antes de tudo isto era um ser humano buscando ajuda.