quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ISSO ME ENCHE O SACO: Uma arma apontada para a nossa cabeça

ISSO ME ENCHE O SACO: Uma arma apontada para a nossa cabeça: "Esses 'vazamentos' como a imprensa esta chamando mas que deveriam ser chamados pelo que são, crimes, cometidos por funcionários da RF são as..."

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Uma arma apontada para a nossa cabeça

Esses "vazamentos' como a imprensa esta chamando mas que deveriam ser chamados pelo que são, crimes, cometidos por funcionários da RF são assustadores. Realmente assustadores.
Até agora só sabemos que estas quebras envolveram políticos mas por que a apresentadora da Globo, Ana Maria Braga, também teve seu sigilo fiscal quebrado? Será que outros que não sejam políticos, isto é, cidadãos comuns, também tiveram seus sigilos quebrados?
Por que pensar que isto pode ter ocorrido? Por uma razão muito simples: quem praticou estes crimes é bandido sim! e como bandidos podem perfeitamente estar vendendo estas informações a narcotraficantes, bandidos comuns, etc...
Ali na Receita Federal estão armazenados nossos dados, tais como, endereço, telefone, título eleitoral, CPF, patrimônio, localização de imóveis, saldo em conta corrente, aplicações, dependentes, enfim tudo aquilo que permite  a um sequestrador escolher a sua vítima com facilidade.
Neste ponto, com certeza alguém ou muitos irão dizer..."Ah! Você esta exagerando!", "Pô! Aí já é forçar a barra!", etc...
Não é exagero nem forçação de barra. Quem fez isto é bandido, bandido não tem ética, bandido quer dinheiro fácil.
Lá na Receita Federal estão armazenados os dados referentes aos nossos filhos e suas escolas. Agora imaginem estes dados nas mãos de bandidos. Não é preciso muito esforço para imaginar o que pode acontecer.
Até as placas de nossos carros lá se encontram!
Como se não bastasse, vivemos em um país onde a segurança é igual a zero. Agora além da insegurança temos uma arma de grosso calibre apontada para nossas cabeças.
A que ponto o desgoverno, a imoralidade, a irresponsabilidade política e a ausência de ética destes últimos oito anos nos levou.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Definição dos apoiadores do Partido dos Trabalhadores

'O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas que não estudam nem trabalham e apoiados por eleitores idiotas que trabalham pra burro e não têm dinheiro pra estudar.'

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Me senti o cocô do cavalo do bandido!

Estava pesquisando na web à procura de modelos miniaturas de carros de bombeiro em metal e achei neste site http://www.diecastfast.com/diecast/DCF/SHIPPING o que procurava.
Fui ver as condições de envio e deparei com esta pérola. Vejam a página:
Os caras são absolutos: o Brasil é uma dos países que não aceitarão pedidos por causa das fraudes com cartões de crédito. Estamos colocados junto à Venezuela, Vietname outros.
Caramba! Essa doeu!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Carta aos Brasileiros- Merece ser lido por todos

Raphael Curvo, jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ, publicou este post no Blog Prosa&Política da Adriana Vandoni.(http://www.prosaepolitica.com.br/2010/08/05/uma-carta-aos-brasileiros/)
Foi a melhor coisa já escrita que li sobre o apedeuta presidente e o mal que ele causou a este país "tan lejos de Dios e tan cerca del PT".
A carta foi escrita por Gilberto Geraldo Garbi que foi um dos alunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICA que já haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu daquela instituição. Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS.


Uma carta aos brasileiros



Publicado por Adriana Vandoni em 5/08/2010 às 14:20 hs. Acompanhe as respostas pelo RSS 2.0.


(Raphael Curvo) Estava com artigo “formatado” para enviar, quando recebi esta carta por e-mail de um dos meus leitores. Os meus escritos perderam a importância ante tamanho testemunho. Vou publicá-los em breve, versam sobre a “esculhambação” do presidente, não fora, mas dentro do território brasileiro. Vamos a missiva de Gilberto Geraldo Gabi ao presidente, a seguir:


A caminho dos 99,9999995% – Por Gilberto Geraldo Garbi

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo “nunca antes visto nesse país” e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.

Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.

Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo…(Quem nunca ouviu falar em Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60).

Portanto, a popularidade de Lula ainda “tem espaço” para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição…

Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, “cumpanhero”, porque de 99,9999995% você não passa.

Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%.

Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte.

Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.

E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.

Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços… Mas, esqueça… Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida.

Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é – uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes – quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.

Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.

E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse.
Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.

Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.

Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda?

Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e autoidolatria.

Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.




Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: “Aqui todos são subornáveis”.




Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.


Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração.


O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria de septicemia corruptiva.


Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso.


Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.


Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.


A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?


Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?


Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar.


Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão


Você mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho


Você mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas


Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante


Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las


Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.


Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais.


Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.


Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.


Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.


Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia.


Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.


Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições.


Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.


Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí…. Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa…


Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta.


Aliás, se você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos.


Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?


E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam valer-se delas.


A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.


O que houve entre o BNDES e as redes de televisão?


O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos?


Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: “O plata, o plomo”. Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.


Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.


Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?


É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.


Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.


Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica.


É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje… E, como se diz na França, “l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien”.


ocê não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora Paris e há um bom tempo estamos sustentando seu gigolô franco-argentino…
Gilberto, os meus humildes 0,0000005% também se somam ao seu. Obrigado por que sua carta lavou a minha alma

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quebra de sigilo fiscal-O SINDIFISCO esta certo!

O SINDIFISCO publicou em seu site ( http://www.sindifisconacional.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8357%3ASigilo+Fiscal&catid=44%3Asindifisco-noticias&Itemid=72&lang=pt ) uma nota esclarecedora sobre a quebra do sigilo fiscal do EJ.
Em primeiro lugar, esclarece que a servidora pública identificada como a pessoa que gerou esta situação não é Auditora Fiscal, mas sim, Analista Tributária.
Em segundo lugar, deixa claro que existe um conflito de organização e definição de papéis na carreira de Analista Tributária.
E em terceiro lugar, continua falando em acesso a informações sigilosas, em acesso imotivado, etc.
Nada disto interessa por que a Receita Federal, no seu dia a dia, tem sim que acessar nossos dados fiscais para exercer o seu trabalho, a sua missão.
O que não se pode aceitar é que estes dados possam ser vazados ou que possam ser acessados por pessoas que não façam parte da missão. É neste ponto que é preciso bater forte para que não aconteça novamente sob pena de, e neste ponto concordo plenamente com a noto do SINDIFISCO quando diz que: "O fato em questão traz um claro prejuízo à imagem dos Auditores-Fiscais e é uma amostra da confusão que pode provocar a existência de uma ficta carreira de Auditoria composta por Auditores-Fiscais e agentes administrativos".
Agora, que o estrago foi feito, infelizmente, eu não tenho dúvidas.

A desmoralização da Receita Federal e dos Auditores Fiscais

A Receita Federal era um orgão do governo que impunha respeito pela seriedade do serviço prestado e seus auditores fiscais, na grande maioria, idem.
E agora depois destes acontecimentos de quebra de sigilo fiscal?
Podemos começar a acreditar que é um orgão podre e que seus auditores são venais?
Se não forem tomadas medidas duras imediatas, transparentes para a população, eu não tenho nenhuma dúvida de que é, infelizmente, esta a imagem que ficará.
O Zezão, um grafiteiro reconhecido internacionalmente, colocou uma frase em um graffite feito em tapume aqui em Florianópolis que dizia o seguinte: "Brasil. Graffite é crime e corrupção é arte".
Acho que pode ser aplicada a este caso da Receita da seguinte forma: "Receita Federal. Auditor sério é penalizado e venal ganha elogios".
Por que? Basta ver o tempo que levou para aparecer o nome da auditora fiscal Antonia Aparecida dos Santos Neves Silva.
Agora, a Receita Federal em Santo André-SP não fala mais sobre o caso- Veja http://migre.me/ZfmY
Eu se fosse auditor fiscal sério já estaria berrando contra o aparelhamento da Receita.

A banalização da Constituição pelo PT e Lula

Esse episódio da quebra do sigilo fiscal do presidente do PSDB por funcionários da Receita Federal é assustador pela falta de reações, indignadas e incisivas, por parte dos políticos, juízes e desembargadores, STF, OAB e o povo em geral. Até o principal atingido esboça uma reação, no mínimo, acomodada.
O incompetente presidente deste infeliz país faz até piada com o assunto, num total desprezo pela Constituição Federal, banalizando o crime cometido. (http://bit.ly/9cMgI6 Augusto Nunes)
Até os militares estão totalmente acomodados com estes crimes contra o nosso direito garantido pela Constituição Federal.
Recentemente alguns oficiais superiores do Exército tiveram seus sigilos fiscais quebrados pela Receita Federal à mando do GSI-Gabinete de Segurança Institucional do Governo Lula- conforme noticiado em todos os veículos, inclusive no site do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (http://www.sindifisconacional.org.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=45%3Ana-midia&id=7409%3AQuebra&Itemid=73&lang=pt ). Algumas reações no Congresso e foi só.
Em tempo: eu salvei a página do Sindifisco caso ela desapareça. Sabem como é...
Quando quebraram o sigilo bancário do caseiro Francenildo-lembram do caso, não?- a Constituição Federal foi banalizada por que em crime tão grave não houve punição dura e exemplar.
Agora, tudo se repete e nada irá acontecer.
A atitude adotada pelo presidente deste país tem sido a de incentivar o desrespeito completo pelo Estado de Direito e este último acontecimento é muito perigoso.
Este aparelhamento da Receita Federal sem respeito a lei maior é uma verdadeira arma contra todos nós cidadãos.
Me pergunto se a omissão de nossos representantes já não esta diretamente vinculada ao medo desta arma poderosa que é o conhecimento de dados protegidos pela lei e que hoje enncontram-se nas mãos deste governo e seus asseclas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Goleiro Bruno e a Lei Maria da Penha (2)

No post anterior comentei a não aplicação da Lei Maria da Penha neste caso.
Vejam trecho do que o Globo publicou hoje http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/14/secretaria-de-politicas-para-mulheres-lamenta-em-nota-que-lei-maria-da-penha-nao-tenha-sido-aplicada-no-caso-de-eliza-samudio-917142685.asp

No caso de Eliza Samudio, o 3º Juizado de Violência Doméstica do Rio de Janeiro negou o pedido de proteção a Eliza em outubro de 2009, por considerar que a jovem não mantinha relações afetivas com o goleiro Bruno, hoje afastado do Flamengo. Na ocasião, a Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (DEAM) pediu à Justiça que o atleta fosse mantido longe da vitima, já que Bruno era acusado de cometer os crimes de agressão e de cárcere privado, além de supostamente ter dado substâncias abortivas a Eliza. A juíza titular do 3º Juizado, Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, no entanto, explicou em sua decisão que Eliza não poderia se beneficiar das medidas protetivas, nem "tentar punir o agressor", sob pena de banalizar a Lei Maria da Penha. Para a magistrada, a finalidade da legislação é proteger a família, seja proveniente de união estável ou de casamento e não de uma relação de caráter puramente sexual.

Com decisões judiciais como esta de que adianta a Lei Maria da Penha?
A polícia fez seu papel mas o judiciário, sabe-se lá por que razão, não!
CNJ, não seria o caso de investigar esta decisão, que para mim, não tem qualquer lógica. Não será esta uma decisão influenciada pelo preconceito?
Se o CNJ não se pronunciar a Lei  Maria da Penha, tal como disse a juíza em sua justificativa, será de fato banalizada.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Goleiro Bruno e a Lei Maria da Penha (1)

Eu ainda não consegui entender como o Bruno saiu sem problemas do primeiro incidente registrado na polícia entre ele e a Eliza.
Ou ela retirou a queixa ou a polícia e o judiciário esqueceram que existe a Lei Maria da Penha.

O  Art. 7o diz : são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

Conforme o que foi relatado, o Bruno e mais dois ou tres amigos a forçaram a ingerir uma substância abortiva.

Os Art. 10 e 11 dizem o seguinte:


Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida protetiva de urgência deferida.


Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;


Isso foi feito? Tudo indica que não.


O Art. 12 diz:

Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:


I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada;
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias;
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros exames periciais necessários;
V - ouvir o agressor e as testemunhas;
VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro de outras ocorrências policiais contra ele;
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério Público.

O Bruno e seus amigos, conforme foi noticiado, já possuiam antecedentes. E aí, polícia, MP, juiz?

Vamos ao Art. 18.

Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas:

I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso;
III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis.

Bom, vou parar por aqui por que a lista é grande mas não parece que qualquer coisa parecida com o que a lei determina tenha sido feita por nossas "autoridades".
O fato aconteceu no Rio e creio que uma grande dose de preconceito deve ter pesado contra a Eliza a partir dos seguintes pontos:
  1. O Flamengo é o time da maioria dos cariocas
  2. Bruno era um ídolo do Mengo
  3. Eliza, bem, Eliza era uma atriz de filme pornô
  4. Era apenas mais uma piranha Maria Chuteira querendo se dar bem
Esqueceram nossas autoridades e outros que devem ter se envolvido para retardar e esfriar o caso que Eliza era sim uma atriz de filme pornô, talvez uma garota de programa, mas antes de tudo isto era um ser humano buscando ajuda.












terça-feira, 22 de junho de 2010

Classe é classe!

Nunca na história deste país tivemos um presidente tão sem classe como o apedeuta.
Vejam ao que saiu no blog do Reinaldo Azevedo (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/discovery-channel-2/

DISCOVERY CHANNEL

terça-feira, 22 de junho de 2010
15:11


Bem, vocês sabem que não publicarei comentários, assim, como posso me expressar?, abaixo da linha da cintura, né? Por favor, só façam comentários de alcance filosófico. Na Folha de hoje, na coluna de Monica Bérgamo:
FICHA LIMPA
Ao celebrar, na festa junina que fez no sábado, em Brasília, os 36 anos de união com Marisa, o presidente Lula contou o “segredo” da união duradoura: “Eu sigo a receita do [José Gomes] Temporão”. O ministro da Saúde recomenda que as pessoas façam sexo “cinco vezes por semana” para combater a hipertensão.
FICHA LIMPA 2
Há dois anos, quando celebrou 34 anos de casamento, Lula disse que Marisa era feliz, pois tinha se casado com “o garanhão de Garanhuns”, cidade em que nasceu.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Acordo Nuclear-Queimar etapas é perigoso

Mais uma vez o apedeuta e o seu séquito de puxa sacos esquerdopatas nos colocaram, como nação, em uma saia justa daquelas.

Esta já era esperada por que é o resultado da política externa maluca e da gestão interna que o Itamaraty, desde que foi aparelhado pelo PT com seus diplomatas esquerdopatas ignorantes, implementou a oito anos atrás, destruindo todo o respeito que o mesmo Itamaraty através de seus verdadeiros diplomatas conquistou ao longo de décadas de aprendizado com as questões internacionais.

A partir do momento em que a política externa brasileira passou a ser orientada pela ideologia esquerdista retrógrada de analfabetos diplomáticos como Marco TopTop Garcia e Celso Megalonanico Amorim e colocou como meta a conquista de uma nova ordem mundial que incluiria o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, começamos a fazer o papel de cachorrinhos brincalhões caminhando ao lado de cachorro de grande.

O cachorrinho brincalhão fica girando em volta do cachorro grande, latindo sempre, fazendo um barulho incessante, e o cachorro grande segue caminhando tranquilo.

De vez em quando o cachorro grande dá uma olhadinha amistosa para baixo em direção ao cachorrinho brincalhão e até lhe faz um afago.

Aí o cachorrinho brincalhão se torna mais ousado e tenta por diversas vezes morder a pata do cachorro grande, sempre fazendo muito barulho para chamar a atenção dele. 

Bom, aí o cachorro grande enche o saco, dá-lhe uma patada que joga o cachorrinho brincalhão longe.
O cachorrinho brincalhão fica meio tonto, para de fazer barulho, chora um pouco e fica quieto e volta para o meio dos cachorrinhos de seu tamanho.

O apedeuta é o cachorrinho brincalhão que hoje esta tonto e sem rumo.

Melhor seria que ele voltasse logo para o seu grupo, a América Latina, onde nossos vizinhos estão tão cheios de problemas que, mais dia, menos dia, irão nos afetar de forma contundente.

O Itamaraty tem que se dedicar aos problemas do Paraguai com a guerrilha, Colombia com as FARCS, Venezuela e o Hugo Chaves, direitos humanos em Cuba, Argentina e suas sobretaxas de nossos produtos - cadê o Mercosul?- e assim por diante.

Como somos a maior economia da América Latina, nosso papel de líder é natural, desde que seja nossa vontade exerce-lo.

Ora, o apedeuta e a diplomacia esquerdopata deveriam estar exercitando as soluções destes conflitos para, uma vez solucionados, apresentar-se ao restante da comunidade internacional com cacife e resultados para apresentar.

Isto é um processo de aprendizado e resultados em que não se pode queimar etapas, como o que ocorreu com o "acordo nuclear" do Irã, em que o apedeuta levou uma patada dos cachorros grandes chineses, americanos, russos, ingleses e franceses.

Ao tentar atropelar os cachorros grandes, nosso cachorrinho brincalhão só conseguiu trazer o descrédito para a capacidade dos brasileiros de lidar com as grandes questões internacionais, e, portanto, distante da qualificação necessária para ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Pior ainda, deixou claro para as grandes potências a nossa fragilidade intelectual, mesmo porque estas grandes potências não sabem que o Brasil se divide em dois: existe o Brasil que pensa sem queimar etapas e o Brasil que não pensa nada, onde a grande maioria se encontra.

O apedeuta e seu séquito, assim como a grande maioria de brasileiros, pertencem a este último Brasil, e, portanto, é o referencial para a comunidade internacional que agora percebeu o quão idiotas nós somos. 

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Embromação ou verdade?

Estava assistindo ao Bom Dia Brasil da Rede Globo hoje e fui surpreendido por uma propaganda, não sei se do Ministério da Justiça ou do CNJ ou de quem seja, sobre as penas alternativas e seus efeitos.

Dizia lá a propaganda que 95% dos condenados a penas alternativas, isto é, prestação de serviços à comunidade, não voltavam a cometer crimes.

Fiquei meio chocado por que de forma subliminar induz a acreditarmos que a aplicação de penas alternativas é a solução.

Ora, sujeito que é condenado a pena alternativa, pelo fato de ter sido condenado, entendo eu, deixou de ser réu primário. Réu primário se delinquir novamente não tem mais direito a pena alternativa, é cadeia mesmo.

Não adianta grandes advogados por que quando a sentença sair não incluirá a pena alternativa.

Assim, me pergunto se não é o medo e a certeza de que na próxima vez  irá o sujeito para a cadeia, que faz com que estes 95% -se for verdade- não voltem a delinquir e não a pena alternativa?

Ainda falta também, para que não pareça que se manipulou a informação da propaganda, algumas perguntas a serem respondidad, como por exemplo:

Esta medição se deu em que período após o cumprimento da pena? 6 meses? 1 ano? 2 anos? 10 anos?

Estatística é muito fácil de ser apresentada da forma que convém ao apresentador mas os fatos matemáticos continuam lá e não mentem.

Eu não acredito que qualquer país vá conseguir reduzir a criminalidade sem que exista por parte dos cidadãos o respeito pela lei e o mêdo e a certeza do castigo se infringi-la.

Me enche o saco esse pessoal de propaganda governamental achar que o Brasil que pensa vai engolir coisas assim sem reagir.


Muda, Brasil! Por que eu não aguento mais tanta avacalhação!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nova biografia da camarada candidata Dilmarovsky

Em trabalho espetacular do gurú Emanuel Goldstein da Vanguarda Popular
( http://www.vanguardapopular.com.br/portal/comentario-popular/149-dilma-em-momentos-importantes-da-historia-da-humanidadede) que é um dos melhores sites que frequento, surge a nova biografia da camarada Dilmarovsky:


Camaradas! A casa caiu!

A mídia manipulada pelo grande capital lançou um violento ataque contra a camarada Dilma Estela Roussef e desmascarou nossa reconstrução histórica! Diante desse fato lamentável, a montagem apresentada no sítio progressista da nossa candidata a presidência da Coréia do Norte precisa urgentemente ser trocada por outra que demonstre, de uma vez por todas, sua participação em momentos importantes da história da HUMANIDADE!

O Partido do Povo já arranjou três novos fatos revolucionários e apresenta a reconstrução biográfica DEFINITIVA da camarada Dilma:




I: Em 1917, ano da Revolução Russa, Dilma ingressa no Partido Comunista da União Soviética. “Camarada Dilma Rousseff, minha companheira de armas e lutas”, assim Lênin e Stálin saudavam Dilma.



III: Sob a liderança de Fidel Castro, um pequeno grupo de aproximadamente 79 homens e uma mulher (Dilma) se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo de Fulgêncio Batista. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo e estabelecer um novo regime progressista pautado no respeito aos direitos humanos, na paz, na fraternidade, na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos, na solidariedade humana e na execução sumária dos inimigos políticos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Um excelente artigo sobre a Pedofilia

O site Consultor Jurídico (http://www.conjur.com.br/2002-mar-27/policia_dificuldades_chegar_aos_pedofilos) publicou um artigo muito interessante sobre estes animais. Leiam abaixo:

'Pedófilos ironizam, debocham e desafiam a polícia'"
Cada día que pasa, un número creciente de niños de todo el mundo son objeto de explotación y abusos sexuales. Es preciso poner fin a este fenómeno mediante una acción concertada a todos los niveles, local, nacional e internacional." El abuso de menores a través de la pornografía infantil en Internet es uno de los ejemplos más sangrientos que ha visto en Internet un filón de oro. (World Congress Against Commercial Sexual Exploitation of Children, Estocolmo 1996).

É indiscutível que a Internet revolucionou os meios de comunicação, trazendo benefícios e tecnologia para o mundo. Hoje, o uso do computador é de caráter transnacional, universal e de ubiqüidade. Entretanto, com esta revolução informacional, simultaneamente vieram os denominados "crimes virtuais" na Web. Faremos um brevíssimo relato no que acreditamos ser o de maior covardia: o da pedofilia.



Ao apresentar este artigo ao longo do qual trataremos os pontos mais relevantes concernentes a pedofilia na Web, buscamos alertar a todos o que esta ocorrendo na Internet no que se refere a exploração sexual de crianças e adolescentes.

A Internet está sendo utilizada pelos pedófilos para realizarem suas fantasias sexuais, trocarem e comercializarem fotos, filmes, cd-rom, entre outros. Tudo isso, faz girar milhões de dólares em todo mundo. É lamentável esse mercado bizarro. Fotos e vídeos de bestialidades com crianças estão entre as mais comercializadas na WEB, estima-se que os vídeos com crianças, que às vezes são seviciadas até a morte custe de US$ 400 a US$ 6.000.

Existem estatísticas dizendo que tais criminosos já lucraram, mais de 600 milhões de dólares. Em suma, o tema é extenso e polêmico e tenho muitos pontos a expor e a serem discutidos, mas, vou apenas fazer algumas breves considerações sobre este tão delicado problema que nos afronta.

Definição

Pedofilia é um distúrbio de conduta sexual, onde o indivíduo adulto sente desejo compulsivo, e caráter homossexual (quando envolve meninos) ou heterossexual (quando envolve meninas), por crianças ou pré-adolescentes (...). Este distúrbio ocorre na maioria dos casos em homens de personalidade tímida, que se sentem impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com mulheres adultas. Muitos casos são de homens casados, insatisfeitos sexualmente. Geralmente são portadores de distúrbios emocionais que dificultam um relacionamento sexual saudável com suas esposas. (1)

O perfil do delinqüente sexual

As estatísticas têm mostrado que 80 a 90% dos contraventores sexuais não apresentam nenhum sinal de alienação mental, portanto, são juridicamente imputáveis. Entretanto, desse grupo de transgressores, aproximadamente 30% não apresenta nenhum transtorno psicopatológico da personalidade evidente e sua conduta sexual social cotidiana e aparente parece ser perfeitamente adequada.

Nos outros 70% estão as pessoas com evidentes transtornos da personalidade, com ou sem perturbações sexuais manifestas (disfunções e/ou parafilias). Aqui, se incluem os psicopatas, sociopatas, borderlines, antisociais, etc. Destes 70%, um grupo minoritário de 10 a 20%, é composto por indivíduos com graves problemas psicopatológicos e de características psicóticas alienantes, os quais, em sua grande maioria, seriam juridicamente inimputáveis.

Assim sendo, a inclinação cultural tradicional de se correlacionar, obrigatoriamente, o delito sexual com doença mental deve ser desacreditada. A crença de que o agressor sexual atua impelido por fortes e incontroláveis impulsos e desejos sexuais é infundada, ao menos como explicação genérica para esse crime. É sempre bom sublinhar a ausência de doença mental na esmagadora maioria dos violadores sexuais e, o que se observa na maioria das vezes, são indivíduos com condutas aprendidas e/ou estimuladas determinadas pelo livre arbítrio.

Devemos distinguir o transtorno sexual ou parafilia, que é uma característica da personalidade, do delinqüente sexual, que é um transgressor das normas sociais, jurídicas e morais. Assim, por exemplo, uma pessoa normal ou um exibicionista podem ter uma atitude francamente delinqüente. Por outro lado, um sado-masoquista, travesti ou onanista podem, apesar das parafilias que possuem, não serem necessariamente delinqüentes. (2)

A Lei no Brasil

O Brasil, signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança, adotou a doutrina da proteção integral em sua Lei Maior, a Constituição Federal, no seu art.227, assim disposto:

"É dever da Família, da Sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão". (3)



A doutrina da proteção integral foi regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90, Artigo 3):

"A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facilitar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. (4)



O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90) estabelece em seu artigo 241.

Art. 241. Fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

Pena - detenção de seis meses a dois anos, e multa.

Publicar significa tornar público, permitir o acesso ao público, o sentido de um conjunto de pessoas, pouco importando o processo de publicação (Nélson Hungria, Comentários ao Código Penal, Rio de Janeiro, Editora Forense, 1958, VII:340). (5)

Criança, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a pessoa com até doze anos de idade e adolescente é a pessoa entre doze e dezoito anos de idade (art. 1º, do ECA).

O problema da falta de uma lei específica.

Em evento realizado com a participação do Ministério Público Estadual e Abranet, no Rio de Janeiro, para discutir o problema da pedofilia na Web, o promotor Roberto Lyra comentou: Como não existe no País uma Lei de informática, o Ministério Público tem dificuldades para apresentar denúncias contra pedófilos (...) Roberto Lyra defende até que a associação passe a ter poderes para retirar do ar os sites que violarem a lei. "Existe um princípio do direito que um indivíduo não pode ser processado sem que haja lei anterior a respeito daquele tema. O código Penal fala em crimes reais e não virtuais. Por isso um internauta não pode ser processado por pedofilia ou racismo, mas é um improviso". (6)

Além do problema de uma legislação específica, a polícia em geral, mesmo a Interpol, tem muita dificuldade para se chegar aos criminosos. Existe ainda o problema da territorialidade, para saber de onde vem o crime. Qual o provedor? De onde vem as fotos ou filmes divulgados? Quem as produziu? Qual a real data do fato ali mostrado?

Vale ressaltar que já temos em todo o Brasil muitos inquéritos instaurados contra os acusados de pedofilia na Internet. Hoje, há uma conscientização e preocupação muito grande com este problema, e órgãos como o Ministério Público Federal e Estadual, a Polícia Civil, Polícia Federal, ABMP, RECRIA, CECRIA, CEDECA, ABRAPIA, UNESCO e muitas outras instituições e entidades estão firmando acordos para combater esses absurdos praticados por esses delinqüentes na Web.

O sentimento de impunidade

Não há ainda uma lei específica que deverá ser o maior desafio da Internet daqui em diante. Pasmem os senhores com o que vou relatar. O sentimento de impunidade é tão grande que os pedófilos muitas vezes ironizam, debocham e desafiam a polícia. Há rumores, que um deles fará um estupro ao vivo em tempo real pela Web desafiando assim as autoridades a pegá-lo.

No Brasil, já se tem um problema com os provedores, que só abrem dados de seus clientes com mandado judicial. Com os sites de brasileiros que migram para o exterior, o problema é ainda maior, pois, teria que acessar dados de provedores através de carta rogatória, do que somos sabedores que a demora é grande!

Os casos que se consegue chegar ao provedor, a dificuldade é enorme e os provedores não abrem seus cadastros para a WEB POLICE, pois alegam ''invasão de privacidade'' se permitirem acesso a estes. Ha países, que não permitem em hipótese alguma acesso a cadastro de seus usuários, alegando ''direito à liberdade de expressão''. Essa falta de cooperação só dificulta a ação da polícia. São os denominados ''ponto.com''.

Conclusão

Está claro que estamos diante de um enorme desafio. Não devemos ser meros espectadores diante deste problema que nos afronta. Espero que este artigo traga novos horizontes para juntos podermos combater a pedofilia. Minha principal proposta é que uma lei específica deva ser aprovada imediatamente. Também é preciso que haja uma unificação das polícias, como já acontece com a Interpol e acima de tudo cooperação, para que juntos possamos trabalhar e as investigações não parem por conflitos já ultrapassados.

Em síntese, para finalizar quero pedir a todos que ajudem nesta luta para vencermos este terrível problema.

Pedofilia é crime, covardia e deve ser denunciada e punida severamente! Desculpem-me se acham que exagerei, mas exagero nada mais é que perder a paciência com algo que nos incomoda. E perdi a paciência com estes delinqüentes. Tolerância zero para a pedofilia!!!


Em tempo: após ler este artigo me lembrei daquele padre, segundo na hierarquia da Igreja Católica, que fez um comentário sobre os crimes dos pedófilos que ocorreram na Igreja Católica:

"Não creio que o problema seja o celibato mas sim de homosexualismo dentro da Irgeja"

Eu concordo com ele por que, vejamos:

1- Não me recordo de padre denunciado que tenha praticado abusos contra meninas. Sempre são do sexo masculino, crianças ou adolescentes.

2- Ora, esta opção pelo sexo masculino é sim, característica de homosexuais.

3- O próprio artigo acima já começa dizendo na definição de pedofilia o seguinte:"Pedofilia é um distúrbio de conduta sexual, onde o indivíduo adulto sente desejo compulsivo, e caráter homossexual (quando envolve meninos) ou heterossexual (quando envolve meninas), por crianças ou pré-adolescentes (...)".

Portanto, criticar o padre por ter manifestado um pensamento que faz muito sentido é uma tremenda idiotice. Esta onda do políticamente correto induz a sociedade a fechar os olhos para a realidade e com isto nossas crianças e adolescentes continuarão sofrendo, e este cinismo me enche o saco.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Jair Bolsonaro enchendo o Tarso "Onanista" Genro de porrada

Esta veio do meu amigo Danilo e é ótima.

Mas antes eu quero falar um pouco sobre o deputado Jair Bolsonaro que é uma figura para lá de polêmica.

Poderia ser definido como muito doido, piradão, e talvez até seja mas sempre foi coerente em sua luta contra o comunismo e as esquerdas e na defesa da ditabranda de 1964.

Uma vez em plenário pediu o fuzilamento do FHC.

Em outro episódio ganhou notoriedade pelos comentários críticos à política indígena do Governo Federal, em um de seus pronunciamentos em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.

Sentido-se constrangido e ofendido com os comentários do parlamentar, uma das lideranças do sateré-maués presentes na audiência pública chegou até mesmo a atirar um copo de água em sua direção. Após o episódio, Bolsonaro fez a seguinte declaração:

"É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens".

Uma coisa ele é sem dúvida: macho prá caramba.

Depois disso, é hora de ver o vídeo que o Danilo me enviou. Porrada em cima do Onanista, da Dilamarovsky e outros:

Até quando vamos continuar sendo chacinados por estes criminosos?

Ontem em Ponta das Canas, Florianópolis, outrora um local super tranquilo, mais um cidadão foi chacinado dentro de sua casa e na frente de seu filho por um marginal que desde criança já deveria estar encarcerado, longe, bem longe do convívio com pessoas de bem.

Este marginal que já possuia outros assassinatos, dizem que quatro, cometidos quando ainda era menor, agora cometeu mais um.

Que possibilidade de recuperação pode ter um animal como este? Este animal deveria ter sido executado antes, por que se assim tivessemos feito a vida deste cidadão e de outros tres não teriam sido tiradas desta forma estúpida.

Por que será que nós brasileiros somos tão condescendentes com o crime e os criminosos?

Por que será que nesta verdadeira matança de cidadãos e cidadãs que acontece todos os dias neste país não somos capazes de pressionar violentamente nossos representantes políticos para que estabeleçam penas duríssimas para estes animais que matam e estupram?

Por que será que nossos psicólogos, psiquiatras, sociológos e defensores dos direitos humanos dos criminosos se recusam reconhecer a figura do psicopata e do sociopata?

Por que será que nós brasileiros aceitamos de forma tão passiva sermos chacinados?

Será que é genético? Covardia?Acomodação? Mas como acomodação quando se trata da vida de um ser humano?

Eu acredito que ainda estamos presos no efeito Casa Grande e Senzala ( Gilberto Freire ), isto é, ficamos esperando que os nossos poderosos em Brasília resolvam o problema para nós, e enquanto isto, nos dedicamos ao carnaval, goró, mulheres, sacanagens e etc..., e quando alguem morre assassinado, reclamamos um pouco da violência que cresce a cada dia.



Por outro lado, nossos poderosos em Brasília só estão preocupados em roubar o máximo possível do nosso dinheiro e com aquilo em que são iguais a nós, isto é, carnaval, goró, mulheres, sacanagens e etc... .

Leis mais duras para estes animais que nos chacinam, somente quando começarem a morrer filhos, filhas, mulheres e netos de senadores, deputados federais, juizes, desembargadores, promotores, procuradores, membros do MPF, ministros e outros figurões.

Enquanto isto, temos que ouvir um otário como o tal de Cacau Menezes falar na televisão que não adianta mais polícia nem penas mais duras. Segundo ele, é falta de escola, praças de esporte, enfim, todas aquelas babaquices políticamente corretas, as quais nunca funcionaram em lugar nenhum para combater a criminalidade

Acho que a resposta as perguntas que fiz antes é a nossa maldita herança cultural.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Ainda bem que neste país que a cada dia fica mais nojento contamos com algumas pessoas geniais

Que espetáculo de artigo escrito pelo J.R.Guzzo. É uma das análises mais lúcida e rica  do comporatamento do apedeuta e seu bando. Não é à toa que o Wall Street Journal publicou esta semana um editorial sob o título "Freiem o seu entusiasmo com o Brasil".

J. R. Guzzo(http://veja.abril.com.br/270110/trem-fantasma-p-126.shtml)



Trem fantasma


Os governos brasileiros, como se pode comprovar facilmente pela comparação entre o que dizem e o que fazem, acumularam ao longo dos anos uma vasta experiência em não cumprir compromissos.

 É triste, claro, mas, quando se olha com um pouco mais de frieza para a questão, não é tão triste como parece, e frequentemente chega até a ser bom.

O motivo é simples: boa parte do que se promete é tão ruim, mas tão ruim, que acaba sendo uma alegria, no fundo, quando se descobre que o vendedor não vai entregar a mercadoria que vendeu.

O atual governo é um excelente exemplo disso. Se tivesse feito tudo, ou a maior parte, do que já anunciou que queria fazer nestes últimos sete anos, o país estaria hoje navegando em pleno nevoeiro, com mar bravo e fazendo água na proa, na popa e a meia-nau.

Ainda bem que não fez; por uma combinação de incompetência, preguiça e ruindade na hora de executar, pouco saiu do papel.

 É o que se espera que aconteça mais uma vez, agora com esse incomparável "Programa Nacional de Direitos Humanos", ou PNDH-3, na linguagem de bula de remédio com o qual foi batizado, que o governo criou por decreto no fim de dezembro e do qual já começou a correr.


Começou a correr, é lógico, onde costuma se assustar mais depressa – ao ver que as Forças Armadas não gostaram da parte reservada a elas no PNDH-3, onde se previa a criação de uma "Comissão Nacional da Verdade" para apurar crimes cometidos por servidores dos órgãos de repressão durante a ditadura militar.

Não houve nenhuma grande surpresa nisso, pois para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assinou o decreto, tanto faz se vai ou não vai haver apuração; a única coisa que lhe importa, na vida real, é saber se a decisão final é ou não é do seu interesse.

Pode até errar de cálculo e acabar optando por algo que em vez de ajudar o prejudica, mas a ideia-chave é se dar bem em tudo.

No caso, achou que se daria melhor anulando o que havia acabado de assinar sobre a comissão; ela reencarnou, conforme amplamente divulgado, com a nova e prodigiosa missão de examinar violações de direitos humanos ocorridas no Brasil desde 1946 até 1988, de qualquer natureza e de qualquer autoria.

Como o presidente da República pode esperar que alguém leve a sério uma coisa dessas? Não pode, mas também não está preocupado com isso.

O que ele queria era se livrar do incômodo que estava causando aos militares. Aparentemente, conseguiu. (Quem sabe agora, finalmente, se consiga descobrir quem matou Dana de Teffé. É um caso claro de violação de direitos humanos; além disso, conforme sustenta há anos o cronista Carlos Heitor Cony, é fato bem sabido que enquanto não se descobrir quem matou Dana de Teffé, ou pelo menos onde estão os seus ossos, o Brasil não vai tomar jeito.)


O mais interessante, no episódio todo, é a tranquilidade com que o presidente vai levando adiante a sua balada.

O decreto que assinou é coisa de sanatório? Sua desculpa é que assinou sem ler; são previstas nesse trem fantasma mais de 500 decisões, que para ser executadas exigiriam uma nova Constituição ou um golpe de estado, mas ele diz que não leu nada.

Isso ou aquilo deu problema? É só mudar o que foi escrito e anunciar que o caso está "superado"; agir assim, no entender do presidente, é uma forma superior de esperteza política.

Na verdade, há um método nisso tudo.

Lula é indiferente ao projeto de revolução ao qual se dedicam tantos de seus subordinados – que sonham em desenhar para o Brasil um regime "popular" baseado em "mecanismos de democracia direta", no qual ficam dispensados de inconvenientes como eleições, votações no Congresso ou decisões contrárias da Justiça.

O presidente deixa que se entretenham com isso; sabe quanto é bom, para todos eles, poderem viver o papel de revolucionários com risco zero, sem ter de fugir da polícia e no conforto de cargos em comissão, com carro oficial e cartão de crédito corporativo.

Em compensação, sempre que manda para o lixo alguma de suas ideias, espera que lhe digam "sim, senhor". É o que acaba de ouvir, mais uma vez.


O lado escuro dessa maneira de governar é o incentivo permanente à oferta de propostas que batem de frente com a democracia.

Elas podem não ir adiante, mas estão sendo escritas por funcionários do governo, recebem apoio oficial e acabam, como no caso desse PNDH-3, incluídas num decreto que o presidente assina e que, agora, terá de ser combatido ponto por ponto para não se transformar em realidade.

 É o que há de melhor, como receita para promover a incerteza.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Millor Fernandes: este, sim, é o CARA!

Viva o Brasil / Onde o ano inteiro / É primeiro de abril.
Millor Fernandes(http://twitter.com/millorfernandes)

Que cena nojenta no país que fica a cada dia mais nojento!

Mais uma vez este país que fica a cada dia mais nojento me deu vontade de vomitar.

No Bom Dia Brasil da Globo hoje pela manhã, vi mais uma cena nojenta, e logo pela manhã, em que a Dilmarovsky transmite o cargo para a Erenicevsky e saem as duas de braços dados.

A Erenicevsky é aquela da fabricação do dossiê sobre os gastos do FHC quando o governo do camarada Lularovsky estava sendo investigado na CPI sobre os cartões corporativos. Lembram disto?

Pois é, um dos cargos mais importantes do governo é entregue à esta senhora.

Em tempo, o processo sobre o dossiê esta em andamento e mesmo assim o camarada apedeuta Lularovsky a colocou lá.

Pessoal! Quem não leu, leia, quem leu vai se lembrar dos personagens do George Orwell no livro a Revolução dos Bichos. É fácílimo identifcar os personagens daquela ficção ( ficção?) com os componentes do governo do apedeuta, deficiente intelectual, camarada Lularovsky.

Um prêmio para quem identificar o cavalo.

O país esta nojento além da conta.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Este país a cada dia fica mais nojento

O Estadão.com publicou hoje uma matéria com a seguinte manchete: MPF pede à TV Globo que explique no BBB 10 como se contrai a Aids. Íntegra da matéria aqui: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mpf-pede-a-tv-globo-que-explique-no-bbb-10-como-se-contrai-a-aids,528576,0.htm

Em resumo o MPF julgou inadequado o comentário de um tal de Dourado em que este último afirmava para os colegas de BBB que: "hetero não pega AIDS" e que "um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem".

Assim sendo, determinou a Globo que explicasse como a AIDS é transmitida porque a afirmação do bucéfalo prejudica o programa de prevenção à AIDS desenvolvido no Brasil.

Ora, se o tal programa de esclarecimento à população é tão eficaz, não vejo porque o MPF deveria estar gastando tempo e dinheiro com a afirmação do bucéfalo por que o programa se encarregaria, através da qualidade da informação, de demonstrar a ignorância do tal Dourado.

Agora, leiam o que o Augusto Nunes (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/) divulgou ontem através do seu twiter: As Isabellas do Maranhão http://bit.ly/9NAhP4

"Os leitores da coluna convivem há meses com a refinada ironia de Celso Arnaldo. Hoje, quem ainda não a conhece será apresentado à indignação do jornalista Celso Arnaldo Araújo.
Perplexo com a matança de crianças maranhenses, resultante da falta de leitos na capitania hereditária da famiglia Sarney, ele conta neste post a saga das Isabellas sem-imprensa:


Acompanho, com horror e nojo, a cobertura de mais uma tragédia maranhense: a morte em série de crianças, inclusive recém-nascidas, por falta de leitos de UTI no estado.

A Folha deste domingo registra a 16ª morte do ano ─ a vítima é Mayara Francelino, 8, que agonizava há nove dias, em leito comum, numa sala abafada e imunda, com meningite, à espera de uma vaga em unidade de terapia intensiva em sua cidade, Imperatriz.

Nem uma liminar obtida na Justiça, obrigando o governo maranhense a lhe oferecer UTI, mesmo que fosse em clínica particular, conseguiu materializar a tempo o tratamento que talvez lhe desse alguma chance de sobrevivência. A UTI só apareceu quando era tarde demais.

Mayara é a vítima de número 16 de mais essa incúria do governo instalado no Palácio dos Leões, em São Luís, que há mais de 40 anos abriga, com fausto, pompa e riqueza progressiva, uma família de hienas que se refestelam na carniça de seu povo.

O estado tem o pior índice de IDH do país, a pior educação e o pior sistema de saúde, entre outros superlativos do mal.

No ano passado, 43 outras crianças morreram no Maranhão nas mesmas circunstâncias.

O mesmo governo que sonega a essas crianças, ainda no útero das mães, condições sociais mínimas de nutrição e bem-estar, mata-as assim que vêm ao mundo, ou um pouco mais tarde, porque devem ter faltado pelo menos 13 milhões de dólares para a instalação dos necessários leitos de UTI infantil, a fim de atender às vítimas da contaminação pela miséria e pelo descaso, que resultam em baixo peso ao nascer, desnutrição, infecções oportunistas.

Ouso afirmar que os 13 milhões de dólares de Fernando Sarney que tomavam sol nas Bahamas têm a ver com as mortes dessas crianças. E que essa tragédia está intimamente relacionada à atuação dos Sarneys, que há 40 anos sugam e desgraçam o Maranhão.

Leio os jornais com horror, nojo e uma ponta de sentimento de culpa: enquanto perco tempo e verve analisando as crônicas mambembes do patriarca dessa família infame, relevo o fato de que ser o pior escritor do mundo é o mais leve de seus delitos.

Teria José Sarney a decência e a coragem de assinar um texto sobre Mayara ─ como se arvorou em fazer, numa crônica da Folha, a respeito de uma menina haitiana que ele identificou como MJ, amputada a sangue frio num hospital de campana improvisado em Porto Príncipe?

A inicial é a mesma. E há outra coincidência: MJ foi vítima de uma catástrofe natural; a pequena Mayara, também ─ a perpetuação do governo Sarney no Maranhão é uma catástrofe natural, e muito mais mortal, porque acumula danos há mais de 40 anos, instabilizando, pela miséria eterna, os níveis subterrâneos do terreno social do estado.

O governo Sarney não socorreu Mayara a tempo ─ nem com ordem judicial. Mas era uma ordem difícil mesmo de cumprir: não há leitos suficientes no estado, nem à força.

Com o cinismo que é de família, a governadora, só depois da morte de Mayara e de outras 58 crianças Sem-UTI, designou 5 milhões de reais para a criação de um punhado de leitos no hospital onde agonizou a menina - o Hospital Municipal Infantil de Imperatriz, conhecido, à propos, como Socorrinho.

Noves fora os 20 ou 30% dessa verba que vão morrer no caminho, sem passar pela futura UTI, até diretores do Socorrinho acham que a coisa vai continuar como está e novas Mayaras morrerão: para abrigar uma unidade da terapia intensiva, o hospital precisaria rever radicalmente seus padrões de higiene, que estão abaixo dos da tenda onde MJ foi amputada.

Por força de hábito, mas me sentindo a pior das criaturas, passei os olhos pela crônica de José Sarney na Folha de sexta-feira: ele continua obcecado pelo avanço da internet, que mal conhece, agora ameaçando a sobrevivência dos jornais impressos.

No final, depois daqueles raciocínios escabrosamente sem nexo de que só o pior escritor do mundo é capaz, ele sentencia, bem a seu estilo:
─ Finalmente, como o rádio e a TV não mataram o jornal, a internet não o matará. Só quem pode matá-lo é ele mesmo, querendo ser internet ou fazendo mau jornalismo.

Podemos garantir ao cronista que, mesmo que essa previsão não se concretize, e o jornal impresso vá a encontro de sua morte, as gerações futuras terão acesso, num hipotético arquivo nacional da vergonha e do escárnio, a um pedaço de papel embolorado noticiando a morte de Mayara e das demais crianças maranhenses ─ cuja lembrança, um dia, assombrará também as futuras gerações da família Sarney.

As Isabellas do Maranhão são atiradas para a morte por pais-da-pátria que nem tentam enxergá-las das janelas dos palácios. Morrem sem barulho. E acabam esquecidas na vala comum reservada aos que jamais conseguirão aparecer na primeira página do jornal".

Não é só no Maranhão que estes absurdos ocorrem. É no Brasil inteiro e eu não vejo o MPF ser tão diligente e zeloso como foi no caso da Globo.

Será que é porque falar no BBB dá holofotes? Sim, porque aqui neste país que fica a cada dia mais nojento, só se fala em BBB10 e julgamento dos Nardoni, que teve durante o julgamento direito a torcida organizada e fogos de artifício.

E as crianças maranhenses e brasileiras que por ação destes carniceiros políticos são "defenestradas" da proteção do Estado não são merecedoras do mesmo tratamento dispensado pelo MPF a um imbecil participante de um "reality show"?

Eta país nojento este!


quarta-feira, 24 de março de 2010

E agora, Lula?

O Augusto Nunes publicou a uma hora atrás a carta que a Yoani Sanchez enviou para o Lula. Vale a pena ler o texto do Augusto Nunes (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/a-carta-de-yoani-sanchez-vai-obrigar-lula-a-escolher-entre-a-generosidade-e-a-infamia/) e a carta da Yoani que reproduzo aqui.


Infelizmente, o brasileiro só tem olhos para o julgamento dos Nardoni e para o BBB10, Dourado e Dicesar.