Mas o que mais me causa espanto é a postura de vaquinha de presépio da Força Área Brasileira aceitando tudo que o Jim das Selvas e o Deficiente Intelectual vem fazendo e falando sobre a compra dos caças.
Questão de parceria estratégica, afirmam eles. Mas que parceria estratégica é esta com a França? Alguém acredita que eles, franceses, irão entregar todos os segredos tecnólogicos contidos em seus caças? A FAB acredita? Aliás, alguém acredita que qualquer dos concorrentes irá entregar seus segredos tecnológicos em se tratando de armamentos?
Agora, porque é que a FAB não diz quem na opinião dela foi o vencedor da concorrência e deixa o pepino nas mãos do Jim das Selvas e do Deficiente Intelectual?
Assim agindo ela, FAB, teria cumprido seu papel. Do ponto de vista técnico-financeiro o mais interessante é o caça do fulano. Ponto final.
Afinal de contas, a FAB, representada pelo seu fraquíssimo ministro Junit Saito, estará colocando seus pilotos para voar em um equipamento que pelo que foi dito ficou em terceiro lugar. Isto é omissão e fuga da responsabilidade para com seus pilotos e com a nação.
Não consigo acreditar que seus oficiais não tenham reparado neste aspecto da questão.
A postura do Brig. Saito não me surpreende porque desde o epsódio dos contralodores de vôo, onde o Deficiente Intelectual quebrou o princípio básico da estrutura militar que é o respeito a hierarquia, este senhor tem se mostrado um fraco, muito distante do modelo exemplar de comando personificado pelo Brigadeiro Eduardo Gomes.
Tudo isto é tremendamente lamentável. Dá pena ver uma instituição que inspirou tanta gente ser submetida a uma situação destas.
De qualquer forma, como homenagem aquela FAB que não se ajoelhava, fica aqui a letra do Hino do Aviador:
HINO DO AVIADOR
Versos do Capitão Armando Serra de Menezes
Música do Tenente João Nascimento
Vamos filhos altivos dos ares
Nosso vôo ousado alçar,
Sobre campos cidades e mares,
Vamos nuvens e céus enfrentar.
D'Astro-Rei desfaiamos nos cimos,
Bandeirantes audazes do azul.
Às estrelas, de noite, subimos,
Para orar ao Cruzeiro do Sul
Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.
Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar
Mas se explode o corisco no espaço
Ou a metralha, na guerra, rugir
Cavalheiros do século do aço
Não nos faz o perigo fugir
Não importa a tocaia da morte
Pois que à Pátria, dos céus no altar
Sempre erguemos de ânimo forte
O holocausto da vida, a voar
Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.
Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.
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