quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Caças da FAB - Pior que folhetim mexicano

Essa concorrência dos caças da FAB esta mais esquisita do que aquelas novelas mexicanas que o SBT exbia ou exibe.

Mas o que mais me causa espanto é a postura de vaquinha de presépio da Força Área Brasileira aceitando tudo que o Jim das Selvas e o Deficiente Intelectual vem fazendo e falando sobre a compra dos caças.

Questão de parceria estratégica, afirmam eles. Mas que parceria estratégica é esta com a França? Alguém acredita que eles, franceses, irão entregar todos os segredos tecnólogicos contidos em seus caças? A FAB acredita? Aliás, alguém acredita que qualquer dos concorrentes irá entregar seus segredos tecnológicos em se tratando de armamentos?

Agora, porque é que a FAB não diz quem na opinião dela foi o vencedor da concorrência e deixa o pepino nas mãos do Jim das Selvas e do Deficiente Intelectual?

Assim agindo ela, FAB, teria cumprido seu papel. Do ponto de vista técnico-financeiro o mais interessante é o caça do fulano. Ponto final.

Afinal de contas, a FAB, representada pelo seu fraquíssimo ministro Junit Saito, estará colocando seus pilotos para voar em um equipamento que pelo que foi dito ficou em terceiro lugar. Isto é omissão e fuga da responsabilidade para com seus pilotos e com a nação.

Não consigo acreditar que seus oficiais não tenham reparado neste aspecto da questão.

A postura do Brig. Saito não me surpreende porque desde o epsódio dos contralodores de vôo, onde o Deficiente Intelectual quebrou o princípio básico da estrutura militar que é o respeito a hierarquia, este senhor tem se mostrado um fraco, muito distante do modelo exemplar de comando personificado pelo Brigadeiro Eduardo Gomes.

Tudo isto é tremendamente lamentável. Dá pena ver uma instituição que inspirou tanta gente ser submetida a uma situação destas.

De qualquer forma, como homenagem aquela FAB que não se ajoelhava, fica aqui a letra do Hino do Aviador:

HINO DO AVIADOR

Versos do Capitão Armando Serra de Menezes

Música do Tenente João Nascimento

Vamos filhos altivos dos ares

Nosso vôo ousado alçar,

Sobre campos cidades e mares,

Vamos nuvens e céus enfrentar.


D'Astro-Rei desfaiamos nos cimos,

Bandeirantes audazes do azul.

Às estrelas, de noite, subimos,

Para orar ao Cruzeiro do Sul


Contacto ! Companheiros !

Ao vento, sobranceiros,

Lancemos o roncar

Da hélice a girar.


Contacto ! Companheiros !

Ao vento, sobranceiros,

Lancemos o roncar

Da hélice a girar


Mas se explode o corisco no espaço

Ou a metralha, na guerra, rugir

Cavalheiros do século do aço

Não nos faz o perigo fugir


Não importa a tocaia da morte

Pois que à Pátria, dos céus no altar

Sempre erguemos de ânimo forte

O holocausto da vida, a voar


Contacto ! Companheiros !

Ao vento, sobranceiros,

Lancemos o roncar

Da hélice a girar.


Contacto ! Companheiros !

Ao vento, sobranceiros,

Lancemos o roncar

Da hélice a girar.

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