terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Recordando a História I - O Atentado no Aeroporto de Guararapes

Início hoje uma série de posts para relembrar o que estes terroristas que hoje se apresentam como bonzinhos fizeram neste país de bananas.

"Nessa manhã de 25 de julho de 1966, o Marechal Costa e Silva, então candidato à Presidência da República, era esperado por cerca de 300 pessoas que lotavam o Aeroporto Internacional dos Guararapes.


Às 0830h, poucos minutos antes da previsão de chegada do Marechal, o serviço de som anunciou que, em virtude de pane no avião, ele estava deslocando-se por via terrestre de João Pessoa até Recife e iria, diretamente, para o prédio da SUDENE.

Esse comunicado provocou o início da retirada do público.

O guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino, o "Paraíba", outrora popular jogador de futebol do Santa Cruz, percebeu uma maleta escura abandonada junto à livraria "SODILER", localizada no saguão do aeroporto. Julgando que alguém a havia esquecido, pegou-a para entregá-la no balcão do DAC.

Ocorreu uma forte explosão.

O som ampliado pelo recinto, a fumaça, os estragos produzidos e os gemidos dos feridos provocaram o pânico e a correria do público. Passados os primeiros momentos de pavor, o ato terrorista mostrou um trágico saldo de 17 vítimas.

Morreram o jornalista e secretário do governo de Pernambuco Edson Regis de Carvalho, casado e pai de cinco filhos, com um rombo no abdômen, e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado, deixando viúva e dois filhos menores.

O guarda-civil "Paraíba" feriu-se no rosto e nas pernas, o que resultou, alguns meses mais tarde, na amputação de sua perna direita.

O então Tenente-Coronel do Exército, Sylvio Ferreira da Silva, sofreu fratura exposta do ombro esquerdo e amputação traumática de quatro dedos da mão esquerda.

Ficaram, ainda, feridos os advogados Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antonio Pedro Morais da Cunha, os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro, os estudantes José Oliveira Silvestre, Amaro Duarte Dias e Laerte Lafaiete, a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária Idalina Maia, o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, o Deputado Federal Luiz de Magalhães Melo e Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade".

O terrorismo indiscriminado, atingindo pessoas inocentes e, até, mulheres e crianças, mostrou a frieza e o fanatismo de seus executores. Naquela época, no Recife, apenas uma organização subversiva, o Partido Comunista Revolucionário (PCR), defendia a luta armada como forma de tomada do poder. Dois comunistas foram acusados de envolvimento no ato terrorista: um, Edinaldo Miranda de Oliveira, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e que, em 1986, era professor de Engenharia Elétrica em Recife, e o outro era Ricardo Zaratini Filho, então militante do PCR e atual assessor parlamentar da liderança do PDT na Câmara Federal.

Entretanto, nunca foi possível determinar, exatamente, os autores dos atentados. Não havia, ainda, no País, órgãos de segurança especializados no combate ao terror.

Em 18 Mai 99, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo, o Comandante do Exército, Gen Ex Gleuber Vieira, declarou a respeito da reabertura do caso Riocentro: "Nós nunca pensamos em pedir reabertura de inquérito envolvendo personalidades da vida nacional de hoje que, no passado, estiveram envolvidos em assalto a bancos, seqüestros, assassinatos e em atos de terrorismo. Nós não cogitamos pedir a reabertura do inquérito nem mesmo quando uma dessas personalidades declarou que sabia quem tinha posto uma bomba no aeroporto do Recife."

Um ano depois do atentado, em 25 Jul 67, foi inaugurada no Aeroporto uma placa de bronze com os seguintes dizeres:
"HOMENAGEM DA CIDADE DO RECIFE AOS QUE TOMBARAM NESTE AEROPORTO DOS GUARARAPES, NO DIA 25 DE JULHO DE 1966, VITIMADOS PELA INSENSATEZ DOS SEUS SEMELHANTES.
- ALMIRANTE NELSON FERNANDES
- JORNALISTA EDSON REGIS
GLORIFICADOS PELO SACRIFÍCIO, SEUS NOMES SERÃO SEMPRE LEMBRADOS RECORDANDO AOS PÓSTEROS O VIOLENTO E TRÁGICO ATENTADO TERRORISTA, PRATICADO À SORRELFA PELOS INIMIGOS DA PÁTRIA."

Não sabemos se essa placa ainda permanece no aeroporto ou foi retirada ou, mesmo, substituída por homenagens aos comunistas.

Hoje, os terroristas daquela época, arvorando-se em "heróis" libertários, afirmam que o que fizeram foi uma reação à "violência" do Governo brasileiro. Intencionalmente, procuram deturpar a História e levar ao esquecimento as vítimas que causaram em sua sanha fratricida, dentre elas, as de 1966".

(http://www.ternuma.com.br/guara.htm)

Sem muito bláblá, seguem as fotos do atentado:





2 comentários:

Anônimo disse...

é revoltante,esses comunistazinhos disfarçados de socialistas,são putas do pcb,são veados do pt,assassinos que mataram o meu padrinho o jornalista edson regis,o meu pai estava lá e por pouco não morreu também,o tambem jornalista josé gonçalves de oliveira,foi perseguido pela a esquerda por muito tempo,que a dilma prostituta e lésbica dos comunas perca essa eleição pois de bandidos e putas esse país está cheio!

Unknown disse...

Parabéns pela matéria, e parabéns ao autor do comentário acima. Fica bem clara a sua revolta. Imagino que deve ficar mais ainda assistindo a deturpação de nossa história. A inversão de valores é clara, o clima de revanchismo para com as forças armadas também, nosso país está perdendo a soberania. O fato é que a história tem sido repassada para nossos jovens, segundo a conveniência dos comunistas que hoje estão no poder e que perderam a luta armada. Precisamos nos unir para contar a verdade. Tenho um blog com assunto similar. Ficaria muito honrado com seus acessos e quem sabe até a postagem de um comentário.
Obrigado.
www.naoaditaduracomunista.blogspot.com